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72% dos homens brasileiros declaram cuidar da própria beleza

26 Jul 2024

O mercado brasileiro de beleza e cosméticos é um dos maiores do mundo. Matéria de Glauco Junqueira para o portal Estadão aponta que o Brasil ocupa a 2ª posição entre os países que mais lançam produtos e o setor corresponde por 4% do PIB nacional, conquistando a cada ano mais atenção do público masculino brasileiro.

É o que mostra a segunda edição do estudo Cosmentology®, realizado pelo Grupo Croma, ao qual 72% dos homens brasileiros declaram cuidar da beleza e que esse hábito não é apenas "coisa de mulher". Número consideravelmente maior que a primeira edição do estudo, realizada em 2018, que apontou que 34% dos homens brasileiros se preocupavam com sua própria vaidade.

Edmar Bulla, fundador do Grupo Croma e idealizador do estudo, afirma que o interesse do público masculino por itens e por autocuidado pode significar um avanço para todo o mercado: "O cenário cria oportunidades para toda a economia e estimula o empreendedorismo no Brasil. Os homens cada vez mais têm se preocupado com a sua própria estética. Isso revela maior aceitação deste público com questões que antes eram consideradas tabus ou pertencentes apenas ao universo feminino. Fato importante que revela uma transformação de padrões comportamentais e na relação de homens com marcas do segmento".

Um dos tabus que o estudo mostra que está sendo superado é o fato de que cuidar da beleza e de usar cosméticos não afeta a masculinidade. 71% dos entrevistados afirmam que "podem chamar do que for, mas cuidar da beleza não me deixa menos homem" e 68% declaram que "sou homem e não tenho vergonha disso". Diversas discussões vieram à tona em relação a vaidade masculina, como procedimentos estéticos, harmonizações e autocuidado que ganhou as redes sociais como "skincare" e depilação.

Porém, o estudo também mostra que o número de homens que "se cuidam e não saem por aí falando" aumentou. Em 2018, 38% dos entrevistados afirmaram não sentir a necessidade de sair falando dos tratamentos realizados. Atualmente, a porcentagem alcançou a casa dos 53%. Para o mercado já existente e novos empreendedores no segmento, os investimentos por parte dos homens em produtos e serviços cresceu; 36% dos respondentes declaram que investem o que for preciso para ficar mais bonito, enquanto em 2018, esse número foi de apenas 15%.

Fonte: Estadão

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